Esse livro é realmente de se pensar sobre a humanidade se era esse o objetivo do sociólogo Zygmunt Bauman, no livro Modernidade Líquida!
Ele aborda sobre as transformações sociais pelas quais passa
nossa sociedade nas esferas pública, privada, relacionamentos humanos, mundo do
trabalho, estado e instituições sociais. Bauman utiliza a metáfora da liquefação
para demonstrar as conseqüências que essa transformação social está trazendo
para os relacionamentos entre as pessoas.
Segundo ele, a solidez das instituições sociais,
como por exemplo a família, o governo, as relações de trabalho, está perdendo
espaço para o fenômeno de liquefação. De acordo com essa metáfora, a solidez
dessas instituições, firmes e inabaláveis, estão se derretendo,
transformando-se, irreversivelmente, num estado liquido.
Este estado líquido tem como característica
principal a capacidade de moldar-se em relação as mais diversas estruturas.
Neste tempo de transformações no relacionamento humano, os laços afetivos e
sociais acabam se tornando o centro da questão e a liquefação dessas antes
solidas instituições evidenciam um tempo de desapego e uma suposta sensação
provisória de liberdade que, na verdade, traz consigo um desapego social em que
nós, indivíduos moderno-líquidos, nos encontramos.
O autor usa o termo individuo para alertar-nos do
crescente processo de individualização pela qual nossa sociedade está passando.
Existe um desprendimento de pertencermos em alguma rede social. A cultura do Eu
sobrepõe-se à do Nós e o relacionamento eu-outro ganha características
mercantis, em que os vínculos entre as pessoas tem a possibilidade de serem
desfeitos a qualquer momento. Esse tipo de relacionamento volátil (liquido) traz
uma sensação de leveza e descompromisso, sendo associada à uma liberdade
individual.
E ele alerta sobre essa falsa sençasão de liberdade pois nos trouxe muitos malefícios para hoje em dia como os transtornos mentais.
Isso fez eu refletir bastante, pois eu que estou entrando no mercado de trabalho obervo que também isto junto a tudo ficou líquido. Antigamente uma pessoa que estava empregada era muito bem consolidada e sabia que iria trabalhar o resto de sua vida naquele cargo e lugar, ao contrário de hoje em dia, em que uma pessoa fica no máximo 6 anos no local de trabalho se for pesquisar a média dos trabalhadores.
Ou mesmo podemos falar da questão dos gêneros, mulheres assumindo o papel que antigamente era somente de homens e vice-versa.
Acharam interessante!? Postem aí...